Qual o verdadeiro sentido da Páscoa?
A Escritura Sagrada, a Bíblia é a única fonte
segura sobre este assunto. A verdadeira Páscoa foi
instituída muito antes de Jesus vir ao mundo e foi comemorada para
celebrar a libertação dos israelitas da escravidão de Faraó na terra do Egito,
mas não somente isto. A Páscoa prefigurava o sacrifício de Cristo em nosso
favor. Portanto, é essencial compreendermos a relação da primeira páscoa
com a instituição da Ceia por Cristo, quando Ele mesmo a celebrou antes de ir à
cruz como o sacrifício vivo e perfeito por nossos pecados.

A páscoa
judaica: cada
casa deveria ser marcada com sangue: a segurança
Páscoa, o que quer
dizer? O relato bíblico nos ensina que a casa onde não houvesse a marca do
sangue o primogênito morreria. Assim está escrito: “E aquele sangue vos será
por sinal nas casas em que estiverdes; vendo eu sangue, passarei por cima de
vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do
Egito.” (Êxodo 12.13) Daí o nome em hebraico “Pessach”, que significa
“passagem” ou “passar por cima”. O significado da páscoa é, portanto, livramento da morte, salvação.
O cordeiro-símbolo
de Cristo a morrer por nossos pecados

O aspecto mais importante da
páscoa
Um dos momentos mais esperados
por Cristo: a ceia, após a última páscoa
Como foi dito. todo o cerimonial da Páscoa
israelita apontava para Cristo. Antes de seu sacrifício na cruz ele também
celebrou a Páscoa com seus discípulos. Em Lucas 22.15 lemos assim: “E, chegada
a hora, pôs-se à mesa, e com ele os doze apóstolos. E disse-lhes: Desejei muito
comer convosco esta páscoa, antes que padeça.” Cristo deixou claro que o
cordeiro pascal simbolizava ele mesmo. De fato, João Batista já havia
proclamado publicamente sobre Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo.” (João 1.29)
Cristo usou pão e vinho para simbolizar seu
sacrifício: Em Lucas 22.19,20 lemos: Então ele “tomando o pão, e havendo dado graças,
partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei
isto em memória de mim. Semelhantemente, tomou o cálice, depois da ceia,
dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue, que é derramado por
vós.”
No Getsêmani – a maior das
provações.
Lucas continua o relato: “E, saindo, foi como
costumava, para o Monte das Oliveiras; e também os seus discípulos o seguiram;
E quando chegou àquele lugar,disse-lhes: Orai, para que não entreis em
tentação. E apartou-se deles cerca de um tiro de pedra; e, pondo-se de joelhos,
orava, Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a
minha vontade, mas a tua. E apareceu-lhe um anjo do céu, que o fortalecia. E,
posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes
gotas de sangue, que corriam até ao chão.” (Lucas 22.39-44)
“… e como está mudo o cordeiro
diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca.” (Atos 8.32b)
O profeta Isaías falou sobre o sacrifício de Jesus
Cristo, como o Cordeiro de Deus: “Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a
sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda
perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53.7);
“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que
nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
“Ele foi ferido por causa das
nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades.” (Is 53.5)
Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o
enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua
posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do Senhor prosperará na
sua mão. “Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o
seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as
iniqüidades deles levará sobre si.” (Isaias 53.9-11)

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